segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Livros de bolsa


Eu amo bolsas. Mas se tem uma coisa que assola meu lado consumista são livros. Sair cheia de sacolas de uma livraria me faz sorrir horas, dias, meses. Ontem a noite, pela primeira vez, prestei atenção num hábito que adquiri ainda na infância: carregar sempre um livro na bolsa.
Era pequena e como tinha sérias dificuldades em parar quieta quando era preciso esperar ônibus ou consulta médica, minha mãe lembrava de levar um livro na bolsa. Santo remédio! Cultivo o hábito até hoje. Nos últimos dias, quando frequentei mais do que gostaria os corredores de um hospital, Jane Austen me acompanhou, assim como Jeffrey Eugenides. Estavam ali, dividindo espaço com dinheiro, tic-tacs, batons e óculos.
Não sei se o futuro me reserva um filho ou uma filha. Mas pretendo ensiná-los que um bom livro é como casaquinho: sempre é bom levar junto.

2 comentários:

antes que a natureza morra disse...

Isso deveria ser lei !
Nunca carreguei bolsa, capanga, relógio, pacotes,aliança,nadinha...
A única exceção que sempre abri foi para carregar livros, que comprava na Livraria do Globo, recentemente fechada. Outro que tinha a mesma mania era meu amigo e padrinho de casamento, poeta e médico Luiz Guilherme do PRADO VEPPO, o maior poeta que Santa Maria já teve. Hoje o pessoal carrega celulares e outras bugigangas eletrônicas.
Mas o livro é, sempre foi e será...IMORTAL !
Beijo

James Pizarro

Ana Bittencourt disse...

é por isso que te amo TANTO!
e amo tua mãe tbm, por fazer de ti essa maravilha que tu é.
amo