domingo, 28 de outubro de 2007

Não sei ser sexy

Acabei de ler um post muito legal no blog da Elisa Fonseca. Falava sobre o que é ser sexy, na opinião de famosos hollywoodianos. É estranho parar e pensar: o que é sexy? Aliás, essa palavra cai na boca de muita gente por qualquer motivo. Até hoje não sei definir seu significado. Enfim, como eu não sei ser sexy e não canso de ser eu mesma, lá vai a minha lista:

Sexy é café de manhã cedo
Sexy é sorriso
Sexy é gargalhada espontânea
Sexy é poesia de madrugada
Sexy é brincar, mesmo quando já se é adulto
Sexy é chocolate e lágrimas
Sexy é chocolate e beijo
Sexy é cinema
Sexy é livros
Sexy é música, música, música!!!

Bjus da Bia, ao som de Cansei de ser sexy

Li por aí...

O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."
(Martha Medeiros)


Informem às mãos que se procurem, às bocas que se beijem, aos corpos que se endoidem
(Adriana Falcão)


Li essas citações e adorei. A primeira, é de uma escritora que eu já amei mais, mas que hoje não me diz muita coisa, pelo menos não como antes. A segunda, é de uma pessoa mágica, que eu adoro, minha escritora favorita, uma carioca que diz que eu tenho futuro. Mas presente quem me dá é ela, com seus textos simples e nem por isso menos lindos. Pra um domingo como esse, fica a dica: leiam muito. E sigam as instruções dessas duas mulheres. E estremeçam. Façam estremecer, também.

Bjus da Bia

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A cura

Sou doente. Não sei exatamente quando me contaminei, mas a culpada foi minha mãe. Ela devia ter protegido sua filhinha amada, ter escondido dela que há essas coisas no mundo. Mas não quis. Depois de uma noite sem dormir, decidiu que ia entregar nas mãos da mãe de Deus. Como toda mãe faria.
Adoeci ainda criança e os sintomas só crescem. Noites sem dormir, aulas perdidas, crises de choro, crises de riso, sorrisos que nascem do nada. Dinheiro gasto em sessões e mais sessões. Ataques de amores, algumas decepções e muitas descobertas.
Cinefilia é uma doença que atinge muita gente. Alguns tem vergonha, outros fingem sintomas só para chamar a atenção. Sua cura ainda não foi encontrada. Quando isso acontecer, espero estar bem longe daqui, curtindo os sintomas dentro da sala escura.

Bjus da Bia

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Um poema na chuva

Escape

Salva a pátria
retumbando pelo mundo
o som grave
dessa vontade
escondida
e que só se mostra
durante teu beijo
quente, bravo, exposto

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Música pra bater pezinho

Banquei a babá durante dois dias essa semana. Minha priminha amada, idolatrada, salve! salve! Angelina veio de Rio Grande direto para os braços da sua maior tiete. Entre um colinho e uma brincadeira, eu fazia ela ouvir música. Minha tia, mãe da Angelina, colocou pra tocar um cd com músicas infantis. Confesso que fiz o possível para que a pequena prestasse atenção entudo, menos nas músicas. Essa história de música pra criança não entra na minha cabeça. Criança tem que ouvir música de verdade. Mas tente colocar isso na cabeça de uma mãe deslumbrada com as carinhas e beicinhos que a filha faz quando toca ciranda, cirandinha? Eu fiquei embasbacada mesmo foi com o sorrisão que ela deu quando veio aqui em casa e eu pus pra tocar Neil Young. Feliz, feliz!!!
Angelina foi embora. Sobrou a saudade da prima aqui. Por mais que o aniversário de dois anos dela esteja bem longe ainda, já escolhi o presente. Um disco do Neil Young. É de pequena que se aprende o que é bom.

p.s. Música pra bater pezinho é o nome de um disco do Arthur de Faria e seu conjunto que eu recomendo do 34 ao 42!!!!!

Bjus da Bia

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Vamos ao cinema?

Eu adoro ir ao cinema sozinha. Mas nem sempre foi assim.
Quando eu era mais nova, gastava a língua chamando os amigos pra me acompanharem até a sala de exibição. Mas, chegando lá, eu queria um filme, eles queria outro. Até chegar a uma conclusão, era um bom tempo de conversa. Depois, dentro da sala a coisa piorava. Eles não paravam quietos, isso quando não faziam barulho comendo pipoca e amassando papel de bala. Será que só eu consigo entender que tem certos filmes que não pedem pipoca? Eles te viram o estômago, te pegam no ponto fraco. Quando entro na sala escura, esqueço do mundo e entro na história. Se ela for ruim, enconsto a cabeça e durmo, quietinha. Mas se for boa, me entrego feliz e choro, dou muita risada e me sinto parte da trama. Cinema é coisa séria. E não me venham com a desculpa que cinema é diversão. Também adoro uma comédia. Mas bom mesmo é o filme que te pega pela mão e te mostra com maestria tudo que você quer ver. Mesmo em segredo. Mesmo que doa. Mesmo que escancare a tua verdade.