quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dá um emprego aí


A formatura é na sexta, mas a crise é hoje!!! Sou a mais nova jornalsita desempregada do universo e convido todo mundo pra dar uma olhadinha aqui:

http://professorpizarro.blogspot.com/

Qualquer coisa, grita! Bjus da Bia :))

domingo, 19 de julho de 2009

Sensation


NUnca fui fã de David Lynch. Mas como sou teimosa, assisti todos os seus filmes. Saía do cinema me sentindo oca, como se faltasse algo. Não ficava nem triste, nem feliz. Ficava...insignificante. E não tem nada mais desagradável do que não sentir nada por um filme. Mas as coisas mudam...
Assisti Império dos sonhos ( um título bem podre pra um filme originalmente chamado INLAND EMPIRE) numa noite fria, que me foi presenteada após um dia cheio de confusões. E foi diferente. A cada cena o meu coração disparava e mil perguntas me vinham na cabeça. Ver Lynch na tela, com aquela cara de poucos amigos, mas mesmo assim esbanjando simpatia.
Lynch é adepto da meditação e saber disso talvez tenha colaborado para a minha overdose de sentimentos distintos durante o filme. Lynch segue a linha de seu pensamento, nos apresenta coisas nas quais pensamos nos momentos de bobeira, sem dar a devida atenção. Uma loucura, eu sei. Mas Lynch descobriu que o cinema seria uma bela forma de mostrar que eses pensamentos à primeira vista tolos podem ser a base para nos entendermos melhor.
Lynch me conquistou. Não é amor, é respeito. Um cara que sabe o que faz e não liga pra meia dúzia de bobos que dizem que ele é louco. Grupo esse, do qual um dia eu fiz parte. Não me arrependo, pois foi o combustível que me ajudou a ser persistente e aprender a vê-lo com outros olhos.
Tá, talvez seja só um sinal da idade chegando. Mas sinto a cada dia que passa meu olhar cinéfilo mundando. Não é a miopia, nem o cansaço. É a tal da paixão pelo cinema, que eu pensei que tivesse hora pra parar de crescer.

Bjus da Bia :))

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A magia está no ar...


Quarta-feira. Primeira sessão legendada de Harry Potter e o enigma do príncipe na cidade. Eu estava lá, ao lado do meu amigo Romulo Tondo. Chorei muito, me diverti mais ainda. A magia estava em cada fotograma. David Yates acertou a mão. Um filme independente do livro, mas que contém a sua essência.
Sou fá de Harry Potter desde os 11 anos. Me apaixonei pelos livros e sempre vi os filmes como uma forma de alimentar ainda mais a minha imaginação sobre o mundo da magia. Para os desavisados, não é coisa de criança. O clima é pesado e algo muito devastador está para acontecer. E nem todos sairão vivos. O final feliz é real, tem as suas cicatrizes. Nesse caso, em forma de raio.

Para comemorar essa estréia incrível, quarta-feira vai rolar o 2° EPAD - Encontro Potteriano Armada Dumblendore, no Royal Plaza Shopping. Junte seus livros e comentários e renda-se a magia. Tia Jo e os pottermaníacos agradecem!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Numa outra estrada


Martha juntou os poucos trapos na mochila. Sabia que muita coisa não ia conseguir carregar, mas um sorriso maluco tomava conta do seu rosto. Ela estava, finalmente, feliz.
O imbecil estava na cozinha, tomando café e tentando acreditar. Ele tinha nome e sobrenome, mas ela nunca dizia. Até o dia em que concordou com a irmã. Ele era um imbecil. E assim devia ser chamado.
Ela pensou em dar tchau como manda o figurino. Beijinho no rosto e um boa sorte. Mas não valia a pena. Ele nunca se mostrou emocionado com despedidas.
Martha havia descoberto uma nova estrada. Ia trocar as ilusões por algo mais palpável e nem por isso menos encantador.

-Tchau.
-Tu vai se arrepender.
-Já me arrependi.

Há esperança nos olhos dele.

-Me arrependi de ter acreditado em ti. Ou melhor, naquilo que eu pensei que tu fosse.

Ela fechou a porta. Não queria mais ouvir ele coloar a xícara na pia. Nem falar besteira quando está com os amigos. Nem contar histórias que ela sabe que nunca foram reais. Mas o mais divertido ia ser vê-lo por aí, aplicando o mesmo golpe. E sempre vendo tudo acabar depois de alguns meses.

terça-feira, 7 de julho de 2009

é, aconteceu...


Eu ainda não acredito. Mas uma coisa é certa: valeu cada lágrima, cada olheira, cada sono perdido, cada linha escrita. Não é nada genial, mas meu trabalho me fez crescer muito, mais do que qualquer outra época na minha vida. Me fez ver quem e o que realmente importa. Agora é ganhar o mundo. Nem que seja na porrada. Hehe.

Bjus da Bia!

sábado, 4 de julho de 2009

Curta


Cena 1 Sala bagunçada. Uma mala aberta, cheia de coisas. O telefone toca. A menina atende.

-Alô? Oi! Deu tudo certo, eu nem acredito. Agora tô aqui, arrumando as coisas pra ir embora. Amanhã de manhã eu me mando...Que foi? Tá, eu espero.

Breve silêncio. Ela larga um pouco o fone a ajeita uma peça de roupa dentro da mala. Volta pro telefone e não acredita: Bob Dylan canta "You're a big girl now". Ela sabe que é um disco tocando do outro lado da linha. Mas parece que é pra ela. Isso basta.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Luto


Tem coisa pior que ver pessoas importantes partirem? Tenho algo que é de família: quando alguém famoso que a gente adoro morre, a comoção toma conta da casa. Parece até que o cara era da casa, um clima muito pesado. E nas últimas semanas, com a correria da faculdade e outros probleminhas, nem pude comentar algumas perdas.

David Carradine. Morte bizarra, tudo a ver com ele, mas me deixou muito mal. Adorava o pai dele, os irmãs e Kung-Fu era uma baita série.
Michael Jackson. O primeiro vinil que eu "roubei" da coleção da minha mãe era uma coletânea da Motown. 19 músicas e as minhas preferidas eram as do Jackson Five. Era o Rei do Pop, revolucionou muita coisa e eu gostava dele. Eu e todo mundo lá em casa.

Karl Malden. Tinha 97 anos e deixou um legado de grandes filmes como Patton e Beijo da Morte. Sem contar a participação em A face oculta, um dos meus westerns preferidos.

Pina Bausch, uma das bailarinas e coreógrafas mais genias e sensíves desse mundo. A abertura de Fale com Ela me faz chorar sempre e não me deixa dormir direito. Daquelas coisas fortes que a gente se depara poucas vezes na vida. Triste demais e , ai mesmo tempo, lindo.

Venga, Sabata!

Eu demorei muito tempo pra descobrir Sabata. Meu avô sempre falava do personagem, interpretado pelo feioso talentoso Lee Van Cleef. O que ele não sabia e aprendeu com a netinha aqui é que antes disso ele era interpretado pelo bonitão( e como!) Yul Brynner no clássico Adiós, Sabata, dirigido por Frank Kramer(pseudônimo do italianasso Gianfranco Parolini).
Demorei pra descobrir, mas depois que achei não larguei mais e recomendo pra meio mundo. Recomendo tanto que contaminei os amigos. Não foi nenhuma surpresa, mas a emoção foi muito grande ao abrir a caixinha verdinha e dar de cara com O retorno de Sabata em dvd. Beto e Jujuba, amei o presente. Inclusive a caixa verdinha.

E pra quem não conhece ou quer matar a saudade, eu lhes apresento, Sabata!