segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O perfume

Um vez ouvi a elegantérrima Costanza Pascolato dizendo que toda mulher deve ter escolher um perfume para chamar de seu e usá-lo durante toda vida. Costanza é um exemplo e seguir suas dicas é algo que aprendi com a minha avó. Mas nesse ponto nunca consegui concordar com ela. Quando o assunto é perfume, não consigo ser nem um pouco fiel. Gosto de ter sempre uns 3 no armário e, de acordo com meu humor, borrifo as gotinhas que me convém. Minha última aquisição foi Amó Chamego. Não tô ganhando nenhuma grana da Natura, mas confesso aqui que comprei o perfume por causa do comercial. Um propaganda que mostra casais vivendo as pequenas alegrias de uma relação. O meu encanto pelo perfume aumento muito antes de eu sentir o aroma contido no frasco. A embalagem trazia os seguintes dizeres:

Chamego vem de chama. É sentimento de desassossego, que desequilibra, tira do chão. É um carinho cheio de intenções e vontades, para fazer a dois.
Não sei se isso tá num dicionário, mas é um perfeita definição. Explicar o que é um chamego não deve ser fácil, já que quando a gente ganha um não consegue pensar em muita coisa a não ser na sensação desse momento único.
Já tive minha fase de sonhar com um amor arrebatador, desses cheios de rituais, diálogos abarrotados de adjetivos e clima de castelo encantado. Hoje eu entendo que o que faz o coração disparar mesmo são as coisas pequenas, aquela bobagenzinha que ele(a) faz e que provoca sorrisos pelo resto do dia. É o poderoso olho no olho, talvez o feitiço mais perfeito que já inventaram.
Talvez toda essa minha emoção por causa de um simples perfume seja fruto da minha solteirice que já dura quase 4 anos (Jesus, defende!). Mas não tô tão desesperada =, não. Cheirar a chamego já me faz feliz :)

Bjus da Bia

Um comentário:

Anônimo disse...

Tu gosta do Arnaldo Antunes?