sábado, 27 de novembro de 2010

Afinal, o que eu quero?

Luiz Fernando Carvalho é um dos meus diretores favoritos, mas me tapo de nojo cada vez que surge a chamada da série Afinal, o que querem as mulheres? E não é só pelo charme do Michel Melamed e do Rodrigo Santoro, é pela dúvida mesmo. Eu, que amo ser mulher, tento não pensar nas complicações que isso me causa. Prefiro pensar que não quero nada. Da boca pra fora, é claro. Por dentro, eu não respondo essa pergunta em menos de 5 dias.
Quero amor, mas não quero amor piegas. Quero poder não sentir remorso quando esqueço de passar hidratante depois do banho. Quero comer doce e não ter culpa. Quero aprender a amar as rugas que surgem no meu rosto. Quero dividir meus sonhos, inclusive os impossíveis. Ganhar de presente a solidão algumas horas por dia. Observar a madrugada quieta. Olhar e me fazer entender. Olhar nos olhos. Beijar sem em preocupar com o momento de acabar. Quero uma paixão que me tire o ar por alguns segundos. Não precisa durar pra sempre, mas que a intensidade fique pra sempre. Quero um tesão não desses que se vende em revista. Quero algo que não precise de gritos, só de sussuros.

Preciso assistir, toda quinta, Afinal, o que querem as mulheres?

Bjus da Bia

2 comentários:

Márcia Pilar disse...

Ah, eu quero tanta coisa. É tanto sentimento que não sei se a maioria tem nome.
Mas enfim, a ideia da série é boa, o elenco incrível.. mas não sei, não me cativou.
Achei muito badaluque e bagunçada, o assunto quase se perde no meio de tanta informação de imagens.

bjos, guriazota.

TatiPy disse...

Eu também quero tuudo. Mas não quero que tentem me decifrar. Muti mendo numa série pretensiosa de TV. Na minha humilde opinião, o diretor deveria se tratar.

Que saco. O nome da série em si foi um convite para não assisti-la. Tédio total.

Tô azeda?

Bjs