quarta-feira, 29 de abril de 2009
O cinema me pregando mais uma peça
Estou comprando quase todos os títulos da coleção Cinemateca VEJA. Odeio a VEJA, mas essa eu não podia perder. Mas, por culpa do meu porquinho estar quase vazio( deve ser a gripe suína), tive que passar batido por Uma linda mulher. Chorei litros ontem por isso. Acho que eu tive um lapso de memória e esqueci o quanto esse filme me faz feliz. Quem em conhece sabe que eu sou chata pra romances e que na minha lista de filmes preferidos dá pra contar nos dedos os que romãnticos. Enfim, vou ver se junto uns trocados e compro a edição especial de aniversário de 15 anos de lançamento do filme. Daí, saí da frente: eu vou curtir aquele amor da Julia e do Richard. Porque eles são um charme e eu duvido, du-vi-do, que alguma mulher nunca na vida andou na rua e imaginou aquela música tocando.
Pretty woman, walkin' down the street
Pretty woman the kind I like to meet
Pretty woman I don't believe you, you're not the truth
No one could look as good as you
Ai, ai.
Bjus da Bia
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Rapidinha
terça-feira, 21 de abril de 2009
Homens Almodóvar
Ontem assisti pela quarta vez Fale com ela, de Pedro Almodóvar. E chorei pela quarta vez. Almodóvar é mais mulher que qualquer mulher. Não por fora, mas por dentro, que é onde interessa. Porque a gent epode atá matar barata e encarar um romance sem compromisso, mas lá no fundo a gente é sempre feminina, no sentido mais puro da palavra. E isso não é pouca coisa.
Os homens mostrados em Fale com ela são mulheres. Choram quando se deparam com o que lhe toca o coração, ajudam sem exigências, são atento a detalhes, demoram pra esquecer um amor. E isso são símbolos femininos. Muito mais que batom e bolsa gigante. E Almodóvar sabe disso e faz questão de mostrar na tela com uma elegância digna das divas.
Almodóvar mexe sempre comigo. É o tipo de cara com quem eu queria tomar um café e conversar por horas, mas escutando que falando. Daqueles homens que toda mulher queria ter pra poder gritar e saber que está sendo ouvida e que não vai precisar de resposta.
Não, queridos, não é a monografia alterando meus sentimentos. Eu sou intensa mesmo. E dentro de um cinema, essa intensidade dobra. Meu coração tá sempre desabrochando.
Esse frio,alguns restos de páscoa(levo tempo pra comer tudo) e as coisas dando certo mas mesmo assim a gente deseja uma conversinha. E quando eu digo a gente, tô falando das mulheres. Todas.
Falem com elas.
Bjus da Bia
terça-feira, 14 de abril de 2009
Números, números
Nunca vou amar a matemática, mas ando obcecada por números. Meu referencial teórico precisa ter 10 páginas no mínimo. 10. Taí um número que me faz enlouquecer. Comprei 2 dvds novos. Quando vou assistí-los, nem Deus sabe. 2. Taí um número que eu queria ter mais perto. 4 amigas minhas foram pra Nova York e compraram um broche lindo pra mim. Queria as 4 aqui, pra poder dar uns gritos e contar tudo que anda passando. Gurias, vocês nem imaginam.
Bom, ontem eu tive uns ataques, soquei meia dúzia de almofadas ao som do The Clash(Police on my back é "a" canção) e acabei chegando a uma louca conclusão: uma hora a coisa vai. Nem que seja na porrada.
E as pessoas se vão, outras voltam. Aprendi em 3 dias o que a vida inteira não vai me dar: a gente precisa de força. Precisa usar o verbo acreditar mais vezes por hora. Precisa olhar no espelho e ver algo nítido. Nem que seja por um segundo.
Sim, nunca fui tão dramática. Mas também é preciso força pra descobrir que ser dramática não é crime. É privilégio no meio desse monte de céticos. Tá bom que eu não acredito em certas coisas, mas no sentimento, nesse eu nunca vou parar de confiar.
"Tu precisa aprender a dizer sim. Pra ti e pros outros." Quem disse essa frase, até uns meses atrás, era a amiga que empatava comigo na desconfiança da vida. Bine, vou tentar aprender, tá?!
Eu não tenho um milhão de amigos, mas os que tenho, são um orgulho e tanto. E, se eu chegar lá, vai ser por culpa deles.
E, já que desabafar faz um bem danado: eu quero um Starbucks, uma tarde assistindo filme(10, no mínimo)e uma festa daquelas que eu fazia no início da facul, cheia de gente bacana e que toque Donna Summer, Bob Dylan e Made in Brazil, nessa ordem!!!!!
Uffa!
Bom, ontem eu tive uns ataques, soquei meia dúzia de almofadas ao som do The Clash(Police on my back é "a" canção) e acabei chegando a uma louca conclusão: uma hora a coisa vai. Nem que seja na porrada.
E as pessoas se vão, outras voltam. Aprendi em 3 dias o que a vida inteira não vai me dar: a gente precisa de força. Precisa usar o verbo acreditar mais vezes por hora. Precisa olhar no espelho e ver algo nítido. Nem que seja por um segundo.
Sim, nunca fui tão dramática. Mas também é preciso força pra descobrir que ser dramática não é crime. É privilégio no meio desse monte de céticos. Tá bom que eu não acredito em certas coisas, mas no sentimento, nesse eu nunca vou parar de confiar.
"Tu precisa aprender a dizer sim. Pra ti e pros outros." Quem disse essa frase, até uns meses atrás, era a amiga que empatava comigo na desconfiança da vida. Bine, vou tentar aprender, tá?!
Eu não tenho um milhão de amigos, mas os que tenho, são um orgulho e tanto. E, se eu chegar lá, vai ser por culpa deles.
E, já que desabafar faz um bem danado: eu quero um Starbucks, uma tarde assistindo filme(10, no mínimo)e uma festa daquelas que eu fazia no início da facul, cheia de gente bacana e que toque Donna Summer, Bob Dylan e Made in Brazil, nessa ordem!!!!!
Uffa!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Eu não estou lá
Ontem de madrugada, resolvi me render ao vício e fui assistir ao dvd(Duplo!!) de Não estou lá. Havia comprada na semana passada, mas as leituras obrigatórias e as descarregos monográficos não me permitiram degustar o meu presentinho. Não seria a primeira vez que veria o filme. Mas teve uma magia maior do que quando vi nos cinemas. Vendo que um dos meus ídolos é muitos, e cada um desses muitos é cheio de outros, percebi que eu estou deixando os meus outros um pouco de lado. é triste detectar que o teu caderno de poemas está com uma fina camada de poeira. É fina, mas é significativa. Mostra o quanto os teus versos estão presos. Percebi que ando ouvindo pouca música e que as minhas idas ao cinema estão quase nulas. Tudo bem que é para uma boa causa, não vejo a hora de terminar a faculdade. Mas essa semana, se o anjinho da guarda que me cuida for bonzinho, eu vou tirar um pouco o atraso. Ainda mais que vão estrear 3 filmes que eu quero muito ver. Vou dar um jeito. Esquecei que meu coração precisa dessas coisas pra bater no compasso certo. Ou seja, fora de ordem.
Bjus da Bia
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Pergunta danada
Desde pequena escuto minha mãe dizer que eu tenho um coração grande. Deve ser por isso que quando eu penso que não cabe mais ninguém lá dentro, chega mais um. E chega pra ficar. E não são só pessoas, não. É coisa, lugar, pedaço de coisa, fotos, barulhos, canções, olhares, palavras, um doideira de meu Deus! E no meio deles, talvez lá na categoria Coisas, está o jornalismo. No dia 1° de agosto é a minha formatura. Eu devia estar soltando foguetes e dando cambalhotas no meio da avenida, mas me satisfaço ficando em casa, lendo uma pá de livros e artigos, em busca da monografia perfeita. Tá, perfeita não será, mas será minha, feito uma filha, a primeira da penca que durante a infância eu sonhava ter. E daí vem alguém e, nessa altura do campeonato humano, me solta essa: por que tu escolheu o jornalismo? Jesus, eu podia ficar sem essa.
Parece maluquice, mas levei um tempão pra responder e ainda assim respondi errado. Disse que era porque eu gostava muito de escrever. Não menti, mas essa não é a verdade inteira. O jornalismo caiu na minha vida de um jeito diferente, eu cresci dizendo pra mãe que queria ser bailarina. Dizia isso com um papel e uma caneta na mão. Criava histórias durante as férias e quando as aulas recomeçavam, eu me via perdida, tendo que abandonar aquela gente bacana que me fazia companhia. Senm contar que durante as aulas de matemática, eu sempre pensava o que teria acontecido à Amélia, uma das personagens que eu criei e para qual nunca dei um fim. Aliás, será que a Amélia ainda lembra de mim?
Eu poderia usar a minha já conhecida auto-ironia e dizer que o jornalismo me escolheu. Logo depois, uma boa gargalhada. Mas depois de umas horas pensando nessa tão pequena e complicada pergunta, acho que achei a resposta certa. Eu escolhi o jornalismo porque gosto de gente. As de carne e osso e as de papel.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Vamô, vamÔ, vamÔ!!!!!
Foram necessários 4 comentários pra que eu achasse o caminho. Eu já devia ter aprendido, minha mãe diz desde que eu aprendi a falar: teu cérebro te leva onde tu quiser. E é o meu querido e gasto cérebro que vai me legar até o fim dessa bendita faculdade!
Parei pra pensar e descobri que o poouco que eu consegui na vida foi através dos meus textos, das minhas palavras faladas, enfim, das minhas idéias. Tem horas que eu acho que o que eu escrevo é mais sincero do que os meus olhares. E olha que eu acredito horrores naquela coisa de Janela da alma.
Enfim pra quem achava que eu tava deprê, mudeio pessoas. Tô na batalha, isso sim. Cercada de cowboys por todos os lados e bem feliz. Vou chegar lá, gurizadinha. Irmã Aninha, fica calma que eu ando sorrindo, tá? E Tati, te garanto: brilhante é tu. E mais que brilhante: sincera, poderosa e jornalista com um J bem maiúsculo.
Bjus da Bia, a moça do faroeste na monografia
segunda-feira, 6 de abril de 2009
28
Meu número da sorte é 16. Sei lá porquê, mas é. E como minha vida anda louca, eu tenho colocado grandes esperanças( nome do livro que eu amo!!) em dias e horas terminadas em 6. Não tem dado muito certo. E depois de um fim de semana de cão, o jeito é procurar outros números e combinações.
E o mês de abri parece me reservar algumas surpresas. É o que diz meu coraçãozinho. Dia 28 é aniversário do meu avô e marca o lançamento do novo disco do Bob Dylan, com o sugestivo nome Together through life. Vou ouvir sozinha, isso é certo. E talvez seja esse o melhor caminho. Eu e o rapaz que embala minha vida, num papo de canções.
Espero que o vento frio do outono de logo às caras. Senão quem vai derreter sou eu.
Bjus da Bia
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