quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Crer num outro amor


Genêro cinematográfico é uma coisa complicada. Pra certos filmes não existe definição. Fargo é um belo exemplo. Podia ter citado outro, mas esse clássico dos Coen foi o primeiro nome que me veio, já que o assisti novamente essa semana. Os diálogos são comédia, mas os assassinatos são de thriller. Sangue e gargalhadas. Isso é Fargo. Mas não é desse filme que eu quero falar. Nem desse gênero.

Há alguns dias atrás, assisti pela primeira vez Como roubar um milhão de dólares, filme que eu sonhava ver. Também pudera: juntar Peter O'Tolle( eu alimento um amor por ele desde pequena) e Audrey Hepburn(love, love) é pedir pra me agradar. E o filme vai além. Tem ótimos diálogos(amo diálogos,né?) e um roteiro enxuto,mas nada simplório. É elegante, tem charme. E mais: tem romance na medida certa. Esse "medida certa" que eu falo não tem nada a ver com a quantidade de beijos e declarações de amor. Tem a ver com olhares, diversão ao invés de pieguice, piadinhas afiadas ao invés de frases feitas, dessas que todo garoto besta usa pra impressionar. Como roubar um milhão de dólares tem um tipo de romance que anda em falta: aquele onde o bom-humor predomina. Afinal, amor não rima com humor à toa.

2 comentários:

Anônimo disse...

biaaaaaaa! :) tem uma coisa pra ti no meu blog, euheuahea :P
beijos da danni

antes que a natureza morra disse...

Audrey Hepburn foi - a meu juízo - uma das mulheres mais lindas e ternas do planeta, uma das paixões da minha mocidade. Mesmo sem bunda, sem silicone e sem apelos eróticos explícitos de espécie alguma. Mesmo assim, era sensual. Tinha uma classe e um charme que, atualmente, estão em extinção.
Beijo

JP