quarta-feira, 12 de maio de 2010

Enquanto isso, num certo balneário francês...


Hoje começa o Festival de Cannes, que tem em sua sessão de abertura Robin Hood, uma versão atualizada dó diretor Ridley Scott para o famoso herói inglês. Nada que vá causar furor, pois quem assistiu Gladiador sabe como Scoot trabalho quando divide a empreitada com Russel Crowe: cavalgadas grandiosas, gritos, flechas e o que mais for capaz de encher os olhos do espectador. Se a minha intuição feminina está em boa forma, acredito que Cate Blanchet vai roubar a cena, graças ao seu charme natural, que ela consegue imprimir mesmo em personagens menores.
É óbvio que as bilheterias vão bombar, que a juventude vai adorar as batalhas dirigidas por Scott. Mas também tenho certeza de que quem conheceu as outras versões do filme, como as protagonizadas por Errol Flynn e Douglas Fairbanks, vai sentir uma certa saudade do clima de inocência e heroísmo. Em uma recente entrevista para a revista Movie, o diretor disse que nunca acreditou nas antogas adaptações cinematográficas da história de Robin Hood nem nos tempos de menino. Então tá. Scott tem todo o direito. Mas que assistiu sua estreia no cinema com o longa Os Duelistas, percebe uma certa pitada de nostalgia nas cenas de duelos. Bem parecidas com aquelas do passado. Enfim...


Pra mim, o ponto alto vai ser a coletiva do jurí, que este ano será presidido pelo meu querido Tim Burton, ue alcançou o cargo graças ao sucesso de Alice no país das maravilhas, que não é seu melhor filme, mas com certeza foi sua melhor vitrine.

Agora é cruzar os dedos e esperar os resultados. Que os deuses do cinema iluminem o balenário francês que não produz cinema, mas sedia o mais charmoso dos festivais dedicados a sétima arte.

Bjus da Bia

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