segunda-feira, 17 de maio de 2010

Deve estar muito divertido


Godard não foi. Disse que estava cansado. Ok, ele pode. Tim Burton tava lindão na cerimônia de abertura( a foto acima não nega!!) e Robin Hood não fez o barulho que o público esperava. Afinal, em tempos de YouTube e outros "vazamentos" de cenas, nada surpreende a gurizadinha que acompanha cinema. Oliver Stone voltou a Wall Street e, dizem, acertou a mão mais uma vez. Sou suspeita, pois acho Stone muito original em tudo que faz, inclusive em seus filmes menores. O novo do Woody Allen fez muita gente levantar da cadeira na hora de aplaudir: voltou pra Nova York (love, love!) e mostrou que continua com o mesmo fôlego pra boas piadas. Daqueles filmes pra rir com o cérebro.
Mas o que mais surpreendeu em Cannes, famoso por apresentar aos cinéfilos do mundo os grandes filmes de guerra, ação ou adaptações esperadas da literatura,foi a presença da família. Isso mesmo. Aquela instituição um tanto esquecida pelo mundo de hoje estava lá na tela francesa, com seus conflitos e momentos cômicos, que fazem o tempero dos nossos dias. Um tipo de filme que muito me agrada, mas que soa estranhao para alguém que nasceu entre tiroteios e imagens grandiosas como a geração Avatar que anda por aí. Talvez seja um sinal de que as coisas vão mudar e, em tempos de crise cinematográfica no sentido financeiro, o "colo de mãe" pode ser a salvação.

Bjus da Bia

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