sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Uma mudança de Natal

Ontem li pela milésima vez na vida Um Conto de Natal, de Charles Dickens. Foi um dos primeiros livros que li na vida, e nunca mais esqueci. Aliás, Charles Dickens me faz muito bem. Grandes Esperanças é sempre um refúgio quando a coisa fica feia.
Agora, cá estou eu, me preparando para o tal de Natal. Como já escrevi aqui, não gosto desta data. Isso porque me bate uma tristeza danada, lembro de todas as injustiças do mundo e sinto o quanto sou pequena. Não no tamanho, mas por dentro. Pequena porque o que posso fazer é muito pouco. Por mim, na noite de Natal, eu sairia por aí distribuindo presentes, comida e sorrisos e voltaria pra casa feliz, para dormir um sono dos bons. Sem festa, sem nada. Isso porque essas festas de famílias não me trazem boas lembranças, me fazem pensar na criança errada que eu fui e no quanto eu poderia ter mudado a minha visão do Natal e não quis.
Agora, aos 22 anos, eu me disponho a começar de novo. Não mudei só de emprego, mudei de visão. Vai ver, sempre enxerguei o mundo assim, mas nunca tive coragem de admitir. Sempre fui de fugir de mim mesma nestes aspectos.
E como Ano-Novo vem na sequência, seja bem-vinda, Bianca Zasso. Seja você o que for.

Bjus da Bia

Um comentário:

antes que a natureza morra disse...

Bem vinda, nova Bianca.
Ao teu primeiro Natal.
Teu primeiro ano novo.
Seja você o que for,
seja você o que venha a ser,
não fugirás do teu nome.
Bianca clara.
Bianca alva.
Bianca limpa.
Bianca marmórea.
Bianca açucena.
Bianca pura.
Bianca gaivota.
Cortando o ar.
Flechando entre nuvens.
À busca do sol.

Beijo

James Pizarro