segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Ala Kazan
Esse ano os cinéfilos comemoram o centenário do diretor Elia Kazan. Taí um grego da pesada! Ele unia estilo único de direção com o apelo comercial típico de Hollywood. Fez filmes incríveis, apresentou James Dean ao mundo com Vidas Amargas, deu a Marlon Brando a melhor cena de sua carreira em Sindicato de Ladrões; foi num filme seu, Clamor do Sexo, que o primeiro beijo francês surgiu na tela. Até então, os romances só tinha beijinhos inocentes demais se comparados às juras de amor trocadas pelos protagonistas.
Sinto por Elia Kazan um sentimento semelhante ao que tenho por Jonh Wayne: ao mesmo tempo que admiro seu trabalho, sei dos seus defeitos e os abomino. Kazan foi dedo-duro na época da Caça as bruxas. Coisa feia. Devia ter ficado quieto. Mas ele já era bem grandinho e sabia o que fazia.
O mais estranho e´que não consigo deixar de rasgar seda para os seus filmes. Eles tem leveza e ao mesmo tempo são revolucionários; lidam com sentimentos sem nem um pingo de sentimentalismo barato. Enfim, fazem parte daquela leva de diretores talentosos e preocupados em chegar até o público. Ricos anos 50!!!
Fica a minha homenagem a este homem que podia ter ficado de boca fechada, mas sempre teve a cabeça aberta para criar bons filmes.
Bjus da Bia
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