Para a maioria da população, ser crítico de cinema é muito fácil. Você assiste filmes de graça, ganha brindes, escreve qualquer coisinha e deu. Foi. Nunca pensei assim e minha ideia só se acentuou quando comecei a me arriscar a escrever críticas. Deixando minha falta de experiência de lado, a cada dia que passa cada texto vira um parto. No início, e tenho certeza que por culpa da empolgação, você é exagerado, escreve com muitos adjetivos, repete adjetivos, aliás, e acaba criando um texto que mais parece uma declaração de amor. Ou de ódio.
Depois de algumas dicas e textos, você descobre que, como tudo na vida, o bom tom está no equilíbrio. Tá bom, são permitidos alguns deslizes, já que alguns filmes tocam tão fundo em nossos sentimetnos que não há outra saída. Mas mesmo nessas horas, é preciso parar, pensar e colocar no papel. O leitor não tem bola de cristal, é bem provável que não tenha visto o filme. Por isso, uma breve sinopse se faz necessária. Odeio sinopse. Odeio mesmo. É o resumo, do resumo, do resumo. Mas tem muita sinopse por aí que pensa que é crítica.
Escrevo este texto porque, dada a minha paixão pelo cinema, escrever sobre filmes para mim é algo sério. Tenho muiiiiiiiiiiiitooooooo que aprender ainda, estou no início do caminho. Mas desde já prezo o respeito ao leitor, me dando a liberdade de elogiar e falar mal, sempre com argumentos. Talvez um dia, quando eu souber um pouco sobre cinema, meus textos sejam do jeito que eu sonhei que eles deviam ser. E aí eu entro em crise denovo. A tal perfeição a gente não deve alcançar nunca. É ela que move nosso trabalho. E nossa vida.
Estou aprendendo a equilibrar crítica e sentimento cinéfilo. Afinal, texto técnico cansa qualquer um e rasgação de seda torra a paciência até de um monge. Vamos que vamos, aqui ou ali, escrevendo, errando e aprendendo.
Bjus da Bia
Um comentário:
qualquer comentário sobre um filme,se gostou ou não é válido desde que não se conte o final do mesmo, como já li em alguns lugares,rs sr sr
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