Ando poetando tanto que não tenho tempo de escolher um poema meu pra postar aqui. Por isso, vamos a Martha Medeiros, falando o que eu tento dizer, mas nem sempre consigo.
P.S. Os poemas da Martha dão de dez em suas crônicas!!
Eu triste sou calada
eu braba sou estúpida
eu lúcida sou chata
eu gata sou esperta
eu cega sou vidente
eu carente sou insana
eu malandra sou fresca
eu seca sou vazia
eu fria sou distante
eu quente sou oleosa
eu prosa sou tantas
eu santa sou gelada
eu salgada sou crua
eu pura sou tentada
eu sentada sou alta
eu jovem sou donzela
eu bela sou fútil
eu útil sou boa
eu à toa sou tua
( Martha Medeiros)
Bjus da BIA
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
A primeira sessão de cinema
Minha primeira sessão de cinema foi aos 6 anos. Recife, 1993.A garotinha que vos escreve contava os dias para assistir O Rei Leão. Até então, as fitas vhs com os desenhos da Disney e a Sessão da Tarde eram o único passatempo.
Houve toda uma preparação. Roupa nova e tudo! Hehe...era a pequena Bianca encarando a tela grande pela primeira vez. Pra grande parte da família, era só mais uma das minhas aventuras: eu ia comentar o fato durante alguns dias depois esquecer. Mas não foi bem assim. Deu no que deu. Virei cinéfila.
Hoje é tudo tão rápido...meus afilhados baixam tudo na internet, compram dvd, sabem tudo que vai acontecer meses antes da estréia. A dinda bem que tenta, mas é difícil plantar em alguns deles o bichinho da expectativa. Aquele que não te deixa dormir, que dá a impressão de que a tua fila no cinema é sempre a mais lenta e que faz teu coração disparar quando as luzes se apagam.
Minha última sessão de cinema, não sei como será. Mas o frio na barriga, esse, tenho certeza, vai estar lá. Tal qual aquela tarde de 1993, na capital Pernambucana.
Bjus da Bia
Houve toda uma preparação. Roupa nova e tudo! Hehe...era a pequena Bianca encarando a tela grande pela primeira vez. Pra grande parte da família, era só mais uma das minhas aventuras: eu ia comentar o fato durante alguns dias depois esquecer. Mas não foi bem assim. Deu no que deu. Virei cinéfila.
Hoje é tudo tão rápido...meus afilhados baixam tudo na internet, compram dvd, sabem tudo que vai acontecer meses antes da estréia. A dinda bem que tenta, mas é difícil plantar em alguns deles o bichinho da expectativa. Aquele que não te deixa dormir, que dá a impressão de que a tua fila no cinema é sempre a mais lenta e que faz teu coração disparar quando as luzes se apagam.
Minha última sessão de cinema, não sei como será. Mas o frio na barriga, esse, tenho certeza, vai estar lá. Tal qual aquela tarde de 1993, na capital Pernambucana.
Bjus da Bia
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